domingo, 9 de agosto de 2009

Assista: Feliz Natal

Recentemente estou vencendo algumas barreiras que ao longo da vida fui colocando em meu caminho, e uma delas é assistir mais a filmes nacionais. Com esse propósito, procurei um amigo que tem conhecimento do assunto. Ele me passou uma lista e no topo dela eu tinha outro que não fosse esse, mas por problemas técnicos, "Feliz Natal" foi a primeira opção da lista, sendo assim, assisti e o primeiro post dessa série de Brasileiríssimos será o tal.É sobre: Mostra a história de Caio (Leonardo Medeiros), que volta a cidade para rever sua família na véspera de natal. Em meio a isso ele se depara com alguns fantasmas de sua vida, sua mãe que vive dopada (Darlene Glória), seu pai (Lúcio Mauro) que mantêm um romance com uma mulher mais nova que ele, seu irmão (Paulo Guarnieri) que vive em um casamento falido, sua cunhada (Graziella Moretto) apática e seus sobrinhos que como crianças que são, não enchergam os problemas que os cercam. Devido a uma tragédia vivida por Caio, ele se manteve afastado de sua família, e de seus amigos. Ao reencontrá-los, percebe que nada mudou, ninguém construiu nada e que eles não percebem a falta que uma boa estrutura pode fazer na vida boêmia deles. Ao acabar o natal, Caio volta para a cidade do interior onde mora agora, tendo certeza que aquela vida que abandonou, nada mais tem a ver com ele, que tornarasse um homem responsável e dono de si.O que achei: Li algumas críticas do filme depois de assistir e concordo com algumas e discordo de outras. A fotografia as vezes era escura demais, talvez houvesse sim muitos closes nos olhos, mas nada disso abalou a história para mim. O mundo que se vê no filme é muito rico de detalhes, da casa bonita e rica do irmão de Caio, até a casa detonada de seus amigos, tudo é muito real. A angústia do arrependimento que se vê o tempo todo nos olhos de Caio, a vida que parece melhor de seu irmão mas é tão triste quanto a dele. No fim, quando Caio chega em casa, ele tem a sua mulher para lhe receber, seu cão, seu ferro velho. Seu irmão, por mais dinheiro que tivesse, sua família toda do seu lado, era um homem infeliz no emprego, no casamento, e tentava se manter lúcido ao lado de sua mãe e de seu pai, que tanto fugiam da realidade. No fim, vi que o mais próximo da felicidade, talvez fosse o próprio Caio, o homem que era visto como ovelha negra. Ele precisou sair dos domínios de sua família para se encontrar, e perceber que aquele homem que ele havia sido no passado, era uma versão horrorosa de quem ele realmente era. Não sei se esse é o intuito do filme, foi o que eu entendi. Fica aí a dica. Não leia críticas antes de ver qualquer coisa, ela pode te impedir de ver coisas boas, ou pode te fazer ver tudo com olhos tão críticos que pode perder coisas boas. Destaque para o menino que faz o Bruno, o pequeno ator Fabrício Reis. Aliás, só tem feras! Assiste vai!

Nota:7,5

sábado, 8 de agosto de 2009

Leia, mas não assista.

Geralmente recomendo que veja o filme, mas dessa vez vou fazer diferente. Quando li freneticamente "Anjos e Demônios" de Dan Brown, imaginei um filme infinitamente melhor que o "O Código Da Vinci". É ação e história boa, do início ao fim. Fiquei triste ao ver que isso só ficou na teoria. Que os livros são melhores que os filmes nós já estamos cansados de saber, mas foi uma decepção o que rolou. O personagem que é "o cara" no livro, chega a parecer bobo na telona. A interpretação de Robert Langdon no outro filme parece ter sido melhor que nesse. Isso sem contar que em momento algum houve referência de tempo. Fica parecendo que essa história vem depois do Código Da Vinci, coisa que, quem leu os dois livros, sabe que não foi bem assim. Senti falta do Robert pulando do helicóptero com apenas um pedaço de pano (não lembro bem que tecido que era) dentre outros detalhes importantes para a trama.
O fato é que filmes castram livros, infelizmente. O filme é bom para quem não leu, porque você não tem referência. Então, se você gostou, provavelmente ficará na ignorância de fatos melhores. E deixo claro que ignorância significa desconhecer, ok?

Nota: 4

domingo, 2 de agosto de 2009

Agora sim, assista: Coraline

Um dos primeiros posts desse blog foi sobre esse filme, dirigido por Henry Selick, e baseado na obra de Neil Gaiman. Naquela ocasião, só haviam fotos do filme e muita especulação. Finalmente assisti ao filme, mesmo sem ter lido o livro antes para fazer uma comparação, e adorei. Toda vez que assisto um stop motion fico reparando nos pequenos detalhes e pensando "coitada dessa equipe". Dá muito trabalho, mas o resultado final é sempre muito legal. Prefiro esse estilo do que CG ou desenho animado. Na época do meu primeiro post, muitas pessoas comparavam esse livro com "Alice no País das Maravilhas" ou "Alice no País do Espelho", mas tudo que vem primeiro serve como referência, certo? Não acho que vem ao caso as comparações, Coraline é muito lindo e por si só já serve de referência para próximas obras a serem criadas por outros autores. Mas, sobre o filme, para quem não conhece, conta a história de Coraline, uma garotinha que acaba de mudar de cidade junto com seus pais, que estão sempre ocupados. Na nova casa onde mora, conhece alguns vizinhos, mas encontra-se entediada. Explorando a casa, acaba encontrando uma pequena porta, que leva até um outro mundo, igual ao seu, mas muito mais interessante. Ela se vê tentada a deixar o seu mundo para ficar no outro, junto com a sua outra mãe, seu outro pai e seus outros vizinhos, onde tudo é muito mais interessante. Quando ela descobre a única condição para ficar ali era costurar botões no lugar dos olhos. "Preto é tradicional", como diz sua outra mãe. É aí que começa a confusão. Assista, tem duração de uma hora e quarenta, mas que passa rapidinho.Nota: 8

sábado, 1 de agosto de 2009

Horóscopo é para solteiros!

Cheguei a essa conclusão lendo um em uma revista. Como é uma "ciência" de adivinhação, eles colocam geralmente em revistas femininas, tentando dar esperanças a solteiras e desempregadas. Se não diz "coloque uma roupa sensual, hoje é o dia de encontrar alguém especial", está dizendo "esse mês é fundamental para encontrar aquele emprego que tanto deseja". Como são colocados só mensalmente, fazem um belo resumo de como será: homem+ emprego + amizades + algo inesperado = horóscopo de revista. Alguém aí acredita nesse monte de baboseiras que lemos? Bem, não leia mais, se você acredita mesmo, é sempre igual. É um ctrl C + ctrl V incansável...